Deputados do PCP

Permanente contacto<br> com os trabalhadores e o povo

A sus­tentar o in­tenso e va­lioso tra­balho par­la­mentar que re­a­lizam, os de­pu­tados co­mu­nistas estão em per­ma­nente con­tacto com os tra­ba­lha­dores e o povo. 

A in­ter­venção par­la­mentar do PCP é sus­ten­tada na re­a­li­dade

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Carla Cruz, eleita pelo cír­culo elei­toral de Braga, es­teve em Gui­ma­rães na se­gunda-feira, onde pôde tomar co­nhe­ci­mento de um con­junto de re­a­li­dades que tes­te­mu­nham o ace­le­rado agra­va­mento da si­tu­ação so­cial e eco­nó­mica do dis­trito de Braga, tal como no País. Acom­pa­nhada pelo ve­re­ador do PCP na Câ­mara Mu­ni­cipal, Tor­cato Ri­beiro, e pela ac­ti­vista do PEV Ma­riana Silva, a de­pu­tada co­mu­nista vi­sitou a Veiga de Crei­xomil, onde con­tactou com agri­cul­tores da­quela zona do con­celho, con­fron­tados com a de­mo­lição de um açude, o que põe em causa a vi­a­bi­li­dade da sua pro­dução.

Em se­guida, Carla Cruz e uma de­le­gação do PCP des­lo­caram-se à em­presa Mo­ritex, do sector têxtil, onde ex­pres­saram a sua so­li­da­ri­e­dade para com a luta dos tra­ba­lha­dores pela re­po­sição dos sa­lá­rios em atraso há um mês e meio. Carla Cruz com­pro­meteu-se a ques­ti­onar o Go­verno sobre a di­fícil si­tu­ação destes tra­ba­lha­dores, ga­ran­tindo que lhe com­pete in­tervir na de­fesa dos di­reitos cons­ti­tu­ci­o­nais, como é o caso do di­reito ao sa­lário.

A jor­nada ter­minou com um en­contro com os pre­si­dentes da Junta de Fre­guesia de Gonça, Fran­cisco Silva, e da As­so­ci­ação de Pais da Es­cola Bá­sica de Gonça e com vá­rios pais e alunos desta es­cola, em risco de en­cer­ra­mento. En­quanto pais e fa­mi­li­ares dos alunos ma­ni­fes­tavam a sua de­ter­mi­nação em pros­se­guir a luta em de­fesa da es­cola pú­blica na sua fre­guesia, Carla Cruz re­a­firmou a so­li­da­ri­e­dade do PCP com a sua justa as­pi­ração e cri­ticou du­ra­mente a po­lí­tica do Go­verno de en­cer­ra­mento de im­por­tantes ser­viços pú­blicos: «O en­cer­ra­mento de es­colas a par do fecho de ou­tros

ser­viços pú­blicos em fre­gue­sias ru­rais e do in­te­rior con­corre para a de­ser­ti­fi­cação, obri­gando as cri­anças e fa­mí­lias a des­lo­ca­ções para ou­tras fre­gue­sias. Pode mesmo dizer-se que, de­pois das es­ta­ções de cor­reios, das li­nhas de ca­minho-de-ferro e de ou­tros trans­portes pú­blicos, dos ser­viços de saúde, das re­par­ti­ções de fi­nanças, a es­cola do En­sino Bá­sico é a úl­tima fonte de vida de uma lo­ca­li­dade.»

 A Saúde é um di­reito

 No mesmo dia, mas em Loulé, o de­pu­tado Paulo Sá vi­sitou, in­te­grado numa de­le­gação do PCP, o Ser­viço de Ur­gência Bá­sica deste con­celho al­garvio, a braços com uma grave ca­rência de pro­fis­si­o­nais. Esta si­tu­ação, com pro­fundas im­pli­ca­ções na qua­li­dade do ser­viço pres­tado aos utentes, é de tal forma sen­tida pela po­pu­lação que se ex­pressou numa acção de rua, no pas­sado dia 28, em de­fesa do di­reito à saúde.

Com a vi­sita, o PCP pro­curou co­nhecer me­lhor os pro­blemas com que este ser­viço se de­fronta, sobre os quais, aliás, já in­ter­veio an­te­ri­or­mente. No co­mu­ni­cado em que in­forma da re­a­li­zação da vi­sita, emi­tido no dia 29, o PCP lembra que tinha razão quando ques­ti­onou o Go­verno acerca da ca­rência de mé­dicos e de en­fer­meiros e da má qua­li­dade da pres­tação de cui­dados mé­dicos à po­pu­lação que essa ca­rência es­tava a pro­vocar. A res­posta foi eva­siva e a acção nula, o que só agravou os pro­blemas: a Ur­gência es­teve en­cer­rada du­rante dois dias por falta de mé­dicos e, mesmo quando tal não su­cede, o ser­viço fun­ciona muita vezes apenas com um pro­fis­si­onal.

No co­mu­ni­cado, a Co­missão Con­ce­lhia de Loulé in­tegra a de­gra­dação do ser­viço de Ur­gência na po­lí­tica de des­truição do Ser­viço Na­ci­onal de Saúde que está em curso no País e na re­gião. Esta si­tu­ação, ga­rante o or­ga­nismo par­ti­dário, «co­loca le­gi­ti­ma­mente a ideia de que po­derá estar em pre­pa­ração o des­man­te­la­mento, quer do centro de saúde, quer da ur­gência bá­sica». O PCP de­fende, por seu lado, a re­po­sição dos mé­dicos, en­fer­meiros e ou­tros pro­fis­si­o­nais que foram re­ti­rados a este ser­viço e a adopção de uma po­lí­tica que as­se­gure, de facto, o «di­reito cons­ti­tu­ci­onal a usu­fruir de cui­dados de saúde pú­blicos e de qua­li­dade».




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